A amamentação é uma prática recomendada mundialmente para o desenvolvimento saudável de crianças até os dois anos de idade ou mais, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). Por isso, tornou-se o tema central da campanha Agosto Dourado, instituída pela Lei Federal n.º 13.345/201 e celebrada oficialmente no Dia Mundial da Amamentação (1º/8). A cor se refere à classificação do leite como um "alimento ouro", indispensável para a nutrição dos bebês.

Além de promover o vínculo entre mãe e filho, o leite materno é essencial para a prevenção de diversas doenças e atua como uma forma de proteger o cérebro da bebê, conforme explica o Dr. Maurício Magalhães, neonatologista e diretor científico da Protecting Brains & Saving Futures (PBSF), organização social brasileira comprometida com a missão de reduzir a zero o número de crianças com deficiências evitáveis no mundo.

"Consideramos o leite materno como uma estratégia de neuroproteção, ou seja, além do desenvolvimento do cérebro, ele também contribui para evitar o surgimento de possíveis complicações que possam surgir ao longo dos primeiros anos de vida. O alimento é essencial para compartilhar os nutrientes necessários na prevenção de diarreias, infecções respiratórias, alergias, evitar tendências à obesidade, entre outras condições", detalha.

Dados divulgados pela OPAS/OMS também apontam que bebês alimentados pelo leite materno se tornaram adultos com indicadores 3,4 pontos acima da média no desenvolvimento cognitivo. O Ministério da Saúde reforça esse dado e mostra que a amamentação, do mesmo modo, traz reflexos na redução da mortalidade infantil. Segundo o órgão, o aleitamento pode reduzir em até 13% o risco de morte de crianças menores de cinco anos.

"O impacto do aleitamento materno na redução da mortalidade é notável, por isso o incentivo à amamentação é também uma campanha pela vida dos recém-nascidos. Em alguns casos, os bancos de leite, que sempre precisam de doações, cumprem um papel essencial no suporte a diversas mães e crianças nas maternidades brasileiras. Neste contexto, é um compromisso de todos reforçar e compartilhar a importância do Agosto Dourado", finaliza.

Cuidado com cérebro do bebê

A neuroproteção neonatal está entre as principais atribuições da Protecting Brains & Saving Futures (PBSF). Responsável pelo modelo da UTI Neonatal Neurológica Digital (UTI Neon), a PBSF utiliza um sistema de saúde digital, desenvolvido com tecnologia nacional, baseada em inteligência artificial e computação em nuvem. Por meio dela, a PBSF é capaz de detectar precocemente ameaças neurológicas silenciosas, como crises epilépticas na asfixia perinatal — uma condição que responde por até 23% dos óbitos neonatais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

Presente atualmente em 48 hospitais — sendo 21 públicos e 27 privados — a abordagem já beneficiou diretamente mais de 15 mil recém-nascidos de alto risco no país.

Fonte: CDI Comunicação  

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