O câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, tem apresentado um crescimento preocupante no Brasil nas últimas décadasi. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de tumor é o segundo mais comum entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama, e o terceiro entre os homens, após os de próstata e pulmãoii.
O INCA tem sinalizado o crescimento de casos de câncer de intestino em indivíduos mais jovens, associando esse fenômeno a fatores como hábitos alimentares ruins, sedentarismo e obesidadeiii. Apesar de a maioria dos diagnósticos ainda ser em pessoas acima de 50 anos, a incidência em jovens tem aumentado de forma significativaiv.
Para o triênio 2023-2025, estima-se que o país registre cerca de 45.630 novos casos por ano, com um risco estimado de 21,1 casos a cada 100 mil habitantesii.
O câncer de intestino está diretamente relacionado a diversos fatores de risco, muitos deles ligados ao estilo de vida, como uma má alimentação e uma dieta sem fibras e com muitos ultraprocessados. O sedentarismo, obesidade, tabagismo, consumo de álcool também estão relacionados a esse tipo de câncerv.
Além disso, condições como doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa e doença de Crohn) e síndromes genéticas (síndrome de Lynch) também elevam o risco.
O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir a mortalidade. Este câncer geralmente se desenvolve a partir de pólipos adenomatosos, que são lesões benignas que podem se transformar em tumores malignos ao longo dos anos. A detecção e remoção desses pólipos durante a colonoscopia são essenciais para prevenir a doençavi.
A colonoscopia é o exame mais eficaz para o diagnóstico do câncer de intestino. Ela permite a visualização direta do interior do intestino grosso e a identificação de pólipos, tumores e outras alterações. Durante o procedimento, é possível realizar biópsias e até a remoção de lesões suspeitas, o que faz da colonoscopia não apenas uma ferramenta diagnóstica, mas também preventiva.
"O câncer de intestino é uma doença que pode ser prevenida e tratada com sucesso quando diagnosticada precocemente. A colonoscopia é uma ferramenta indispensável nesse processo" destaca Sérgio Teixeira, diretor médico da Ferring Pharmaceuticals.
A Sociedade Brasileira de Coloproctologia recomenda que o rastreamento do câncer colorretal na população geral seja iniciado a partir dos 45 anos para todos os indivíduos. Nos casos em que há histórico familiar da doença, sugere-se que o rastreio comece dez anos antes da idade em que o parente foi diagnosticadovii.
Sobre a Ferring
A Ferring é um grupo biofarmacêutico especializado, líder em medicina reprodutiva e saúde materna, gastroenterologia e urologia. Desde 1950, a companhia tem como compromisso ajudar pessoas a construir famílias e a terem uma vida melhor, por meio de soluções inovadoras e desenvolvimento de novas terapias.
Com aproximadamente 6.500 funcionários em 56 países, além da distribuição em 110 países, a empresa global trabalha arduamente para fornecer soluções de saúde personalizadas, integrando produtos farmacêuticos com diagnósticos, dados, dispositivos, educação e serviços de suporte para otimizar os resultados de saúde, sempre orientada pela ciência e confiança no poder da pesquisa.
Com seu comprometimento na causa humana, a Ferring conta com uma responsabilidade social ampla, que conduz os negócios de forma a maximizar os impactos positivos nas comunidades em que atua. Conduz iniciativas que podem fazer a diferença na saúde e na qualidade de vida das pessoas, hoje e amanhã, por meio de parcerias e compartilhamento de conhecimento, como a colaboração com organizações no combate à mortalidade materna.
Fonte: Conteúdo Comunicação
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