Pedro Fabrício Furlan, de 56 anos, morreu em Catanduva (SP) na quinta-feira (16) após fazer exames na UPA — Foto: Arquivo pessoal

Um homem de 56 anos morreu no sábado (18), depois de passar mal dentro do banheiro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Catanduva (SP). Segundo a esposa, o paciente foi tratado por conta de dores musculares, mas o óbito ocorreu após sinais de infarto.

Segundo o boletim de ocorrência, Pedro Fabrício Furlan passou mal na quinta-feira (16) e começou a reclamar que estava com dor no peito. Na ocasião, Vera Lúcia De Freitas Furlan foi quem levou o marido até a UPA.

Em entrevista ao g1, Vera Lúcia informou que o homem passou por exames, entre eles o eletrocardiograma. Ela ainda comentou que o marido tem histórico de infarto na família. Porém, a esposa relatou que os médicos não constataram alterações e indicaram que os sintomas estavam relacionados a dores musculares.

Pedro Fabrício foi medicado com meloxicam, ciclobenzaprina e dipirona e recebeu alta médica. Ainda segundo o BO, após voltar para casa, na sexta-feira (17), Pedro voltou a ter dores e precisou retornar à UPA, onde passou por outro exame.

"As dores estavam mais fortes, ao ponto de ele chegar a vomitar de dor. Ele estava inquieto, suando frio e dizia que estava morrendo", lembra a esposa.

A mulher relatou que foi acionada pela equipe médica após encontrarem o marido morto, caído dentro do banheiro. Questionado pela reportagem, o delegado seccional de Catanduva, João Lafayette Sanches Fernandes, informou que a polícia vai instaurar um inquérito para investigar a causa da morte.

O que diz a prefeitura

Em resposta ao g1, a Secretaria Municipal da Saúde de Catanduva informou que lamenta o falecimento e destaca que, em prévia análise ao prontuário do paciente, "constatou que foram observados todos os protocolos indicados para o caso, incluindo exames de eletrocardiograma e de dosagem de enzima cardíaca (troponina)".

"Como também, observados os princípios do atendimento humanizado e das normas técnicas", segue a nota.

Ainda segundo a prefeitura, o prontuário médico em questão pode ser solicitado a qualquer momento pela família, conforme os trâmites legais. A secretaria informou também que, em razão da morte, foi instalada uma "comissão técnica para acompanhar o caso desde o ocorrido, com a finalidade de melhor apurar todos os protocolos adotados, incluindo a conduta médica".

A Secretaria da Saúde informou ainda que "desconhece qualquer boletim de ocorrência registrado sobre os fatos, e que adotará todas as medidas que a deferência do caso exige".

Fonte: G1 Rio Preto

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