Com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, incluindo o fechamento temporário de lojas físicas, os empreendedores precisaram encontrar alternativas para continuar atendendo seus clientes. Os canais de venda online se consolidaram como a solução ideal diante desse cenário, o que permitiu uma aceleração na transformação digital de empresas no Brasil e no mundo. Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP em parceria com o Banco Mundial, 56% das empresas consultadas investiram na digitalização para continuar vendendo.

"Os meios digitais cresceram com muito mais força, não só no processo de divulgação, mas também se firmaram como canais de venda. Muitos lojistas que tinham apenas as lojas físicas, atualmente conseguem utilizar o e-commerce, WhatsApp e outros canais. Então, aquele desespero inicial se tornou uma visão de futuro", afirma o consultor do Sebrae-SP Alexandre Giraldi.

São considerados "canais de venda" todos os meios e plataformas que permitem a comercialização tanto de produtos como de serviços aos clientes. Esses canais podem ser variados, desde a loja física até o WhatsApp. A seguir, destacamos os principais canais de venda neste ano de 2020.

Marketplaces

Muitos dos grandes e-commerces no mercado também funcionam como marketplaces - o que nem sempre é percebido pelo público. Esses sites são como shoppings, onde diversas lojas podem anunciar seus produtos para venda online. A vantagem de usar esse tipo de plataforma é aproveitar o tráfego de usuários diários, em vez de criar toda uma divulgação para atrair clientes para seu e-commerce. No Brasil, alguns dos mais conhecidos marketplaces são:

• Magazine Luiza;

• Mercado Livre;

• Americanas;

• Netshoes;

• Get Ninjas (focada em serviços gerais);

• Elo7 (produtos artesanais);

• Helpie (também focado em serviços gerais).


Redes sociais

Ter um perfil ativo nas redes sociais faz parte da rotina de muitos brasileiros. Para aproveitar essa quantidade de clientes em potencial, muitos empreendedores transformaram essas redes em canais de venda. O Facebook e o Instagram, por exemplo, consolidaram opções da disponibilidade das lojas virtuais, se tornando também grandes vitrines para os pequenos e médios negócios de todo País.

WhatsApp

Um dos aplicativos de comunicação mais populares no Brasil não podia ficar de fora das oportunidades de vendas na pandemia. Com a implementação do WhatsApp Business, as empresas passaram a ter um perfil próprio para entrar em contato com os clientes, fazendo com que os vendedores pudessem continuar atendendo sem perder suas funções.

"Quem conseguiu vender bem na pandemia foram as empresas que tinham cadastro de clientes. Os empreendedores que tinham esses dados conseguiam mandar WhatsApp para sua base, e essa é uma das coisas que mais vale para um negócio. Muitas empresas que estão há anos no mercado não possuem essas informações que permitem manter um relacionamento com os clientes no pós-venda", destaca a consultora do Sebrae-SP Ariadne Mecate.

Lojas virtuais

Quando as compras online se tornaram mais populares há alguns anos, ter uma loja virtual era sinônimo de precisar dos trabalhos de um desenvolvedor web para construir essa página. Atualmente, muitas plataformas já disponibilizam ferramentas modulares para pequenos e médios empreendedores poderem criar seus espaços de e-commerce de forma mais acessível, principalmente durante a pandemia.

Para saber mais sobre os canais de vendas que conseguiram "salvar" o ano de muitos empreendedores, acesse um material exclusivo preparado pelo Sebrae-SP: https://sebrae.contatosebraesp.com.br/C19_novoscanais

Fonte: Assessoria de imprensa Sebrae - SP

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