Com a chegada das chuvas de verão, o aumento das temperaturas combinado com o excesso de água cria condições favoráveis para a proliferação de doenças como leptospirose, dengue, zika, chikungunya e hepatite A. Esses períodos chuvosos exigem atenção redobrada da população e das autoridades sanitárias para prevenir surtos e evitar complicações à saúde.
Chuvas intensas frequentemente levam a alagamentos, criando condições favoráveis para a proliferação de doenças relacionadas à água contaminada ou a vetores. A leptospirose, provocada por uma bactéria encontrada na urina de ratos, pode ser adquirida pelo contato com águas infectadas. Por sua vez, dengue, zika e chikungunya estão ligadas ao mosquito Aedes aegypti, que se multiplica em recipientes com água parada.
O infectologista Dr. Filipe Piastrelli, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alerta sobre os riscos: "As chuvas de verão aumentam significativamente a exposição da população a doenças infecciosas, como a leptospirose e a dengue. É essencial adotar medidas preventivas, como evitar o contato com água de enchentes, eliminar focos de água parada e priorizar a higiene para evitar complicações de saúde."
A hepatite A também ganha destaque, pois a contaminação de alimentos ou água por esgoto não tratado aumenta durante enchentes, causando inflamação no fígado e sintomas gastrointestinais. Além disso, gastroenterites causadas pelo consumo de alimentos ou água contaminados são comuns, levando a episódios de diarreia e desidratação.
Para proteger a saúde nesses períodos críticos, o Dr. Filipe Piastrelli destaca ações simples, mas eficazes. Segundo ele, "a prevenção é a chave para reduzir os impactos das chuvas de verão na saúde. A população deve evitar contato com águas de enchente, usar botas e luvas de borracha quando necessário, garantir o armazenamento correto de alimentos e água, além de manter os ambientes livres de focos de mosquitos."
Essas medidas incluem a eliminação de recipientes que possam acumular água, a utilização de repelentes e mosquiteiros para evitar picadas de mosquitos, a vacinação contra hepatite A quando indicada, além de lavar bem as mãos e alimentos antes do consumo. Em caso de enchentes, é fundamental descartar alimentos que tenham sido contaminados pela água.
O combate às doenças associadas às chuvas de verão depende de um esforço conjunto entre a sociedade e o poder público. Campanhas de conscientização, mutirões de limpeza e acesso à informação são cruciais para mitigar os riscos. Além disso, o monitoramento de casos suspeitos deve ser intensificado para evitar surtos.
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Fonte: Conteúdo Comunicação
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