Protetor de animais de Novo Horizonte é conhecido por resgatar e cuidar de animais atropelados nas rodovias — Foto: Reprodução / TV Tem

Em meio à correria do dia a dia, muitos se deparam com um cenário angustiante: animais atropelados nas rodovias, feridos e à espera de socorro. Em Novo Horizonte, no interior de São Paulo, isso também é comum. Sem apoio do poder público, um dos moradores se sensibilizou com a situação e tem se destacado pela dedicação e carinho com os pets durante os resgates.

A falta de um serviço público de saúde para os animais e a escassez de recursos financeiros fazem com que a responsabilidade de salvar os bichos recaia sobre protetores voluntários e ONGs locais.

Marco Antonio Rodrigues é um desses protetores e tem se empenhado em resgatar e cuidar de cães e gatos atropelados nas rodovias que cortam a cidade. Ele se tornou referência para os moradores que se deparam com animais feridos.

"Às vezes as pessoas que estão passando pelas rodovias veem um animal atropelado, entram em contato com as autoridades, e nada é feito", explica Marco em entrevista à TV TEM.

Para ele, a ausência de um serviço público de saúde para atender os pets torna o trabalho ainda mais essencial.

"Infelizmente, não existe um serviço de SUS para animais. Tudo depende de voluntários, como eu, que não medem esforços para salvar essas vidas", afirma.

Vera Lúcia Pinto, moradora de Novo Horizonte, é uma das pessoas que teve sua vida transformada pelo trabalho de Marco. Há um ano, ela acolheu Cacau, uma vira-lata atropelada na rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira (SP 304).

"O Marcão resgatou ela, deixou ela internada para fazer uma cirurgia. Ele estava procurando um lar temporário para ela e não estava conseguindo. Eu ofereci o meu, ele trouxe. Até hoje, ela está com a gente", conta. Cacau, que chegou machucada e precisou de cuidados intensivos, agora é parte da família de Vera, convivendo com outras três irmãs.

Apoiadores

A médica veterinária Viviane Cristina da Silva também tem sido fundamental no processo de recuperação dos animais resgatados por Marco. Ela reforça a complexidade dos casos atendidos, que muitas vezes envolvem traumas severos, fraturas ou até complicações neurológicas. "Chegam muito machucados, às vezes já paraplégicos, amputados, com fraturas ou hemorragias graves. É uma situação bem delicada, mas, felizmente, conseguimos salvar muitos", explica.

Entre novembro de 2024 até os primeiros dias deste ano, foram 14 atendimentos de animais atropelados nas rodovias que passam por Novo Horizonte. A SP 304, que liga a cidade a Borborema (SP), é uma das que mais tiveram registros de acidentes desse tipo.

Os casos de abandono, maus-tratos e atropelamentos são uma triste realidade para Marco, que não mede esforços para ajudar os bichinhos.

"Esse é o pior problema, o abandono. Muitas pessoas deixam os animais nas rodovias, achando que é mais fácil pegar um filhote e depois descartar...O abandono é uma das maiores causas dos acidentes...Quando as pessoas me chamam, eu paro o que estou fazendo, vou atrás, procuro o melhor para o animal e vou até o fim", finaliza Marco.

Fonte: G1 RioPreto

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