O rapaz suspeito de matar o namorado, de 33 anos, a facadas em Catanduva (SP) já tinha o agredido anteriormente após ele negar dinheiro. O crime ocorreu em 3 de outubro, horas depois de o suspeito mandar um áudio para o companheiro pedindo para se encontrarem para conversar.
Segundo apurado pelo g1, Arthur de Almeida dos Santos, de 23 anos, extorquia Jonas Miguel Furini, com intuito de ostentação e para comprar drogas. Em uma das ocasiões, a vítima ficou com o olho roxo e inchado após negar dar dinheiro para o namorado. Contudo, Jonas não registrava boletim de ocorrência.
No dia do crime, Arthur enviou mensagens para a vítima após um desentendimento, pedindo repetidas vezes para que conversassem pessoalmente. Em uma delas, mandou um áudio.
"Não, tá em paz amor. Fique em paz. Nós 'vai' conversar bastante hoje, a hora que você chegar aqui. Louco para conversar com você, de verdade. Venha, venha, venha, venha que estamos te esperando", disse Arthur no áudio.
Arthur e Jonas tinham um relacionamento de cerca de um ano. Na noite do ocorrido, eles saíram de carro. Depois do crime, Arthur voltou para a casa da mãe transtornado e com a roupa suja de sangue. Na sequência, fugiu com o carro de Jonas.
Ainda conforme apurado pela reportagem, o veículo foi vendido por Arthur por R$ 4 mil. O carro foi encontrado pela polícia em Campinas (SP). O celular, o computador e a carteira de Jonas não foram encontrados.
O caso foi registrado como homicídio e a motivação é investigada pela polícia.
Sobre possível mudança da investigação para “latrocínio”, já que objetos pessoais foram roubados, o delegado Hélvio Bolzani, sem dar detalhes, disse que a polícia segue com as investigações.
A vítima foi encontrada próximo a uma mureta com manchas de sangue. O corpo estava com cinco marcas de facadas nas costas. O cabo da arma foi encontrado perto do corpo de Jonas.
Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o suspeito foi encontrado em Campinas e levado para a delegacia da cidade. Depois, foi encaminhado para a cadeia de Catanduva, onde deve cumprir a prisão pelo prazo de 30 dias.
Fonte: G1 Rio Preto
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