O avanço da tecnologia vem revolucionando o tratamento de diabetes tipo 1 (DM1), no país. Três anos após o lançamento do sistema capaz de otimizar o controle e estabilidade dos níveis de glicose no sangue de modo automatizado, o tratamento evolui mais uma vez para trazer ainda mais conforto e qualidade de vida aos pacientes.

Agora, o sistema integrado de bomba e sensor - MiniMedTM 780G da Medtronic - que antecipa as doses necessárias e corrige automaticamente a liberação de insulina, atuando no controle da hipoglicemia e da hiperglicemia, por meio de um algoritmo – requer ainda menos intervenção do paciente. Isso porque o sistema excluiu a necessidade de calibração, passando a requerer uma glicemia capilar para entrar no modo automático.

"Na prática, são cerca de 700 'picadas' a menos por ano. Imagine o impacto disso para pacientes como crianças, por exemplo", comenta o Dr. Luis Eduardo Calliari, endocrinologista pediátrico, membro do departamento de saúde digital e tecnologia da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

De acordo com o médico, os testes de glicemia capilar, usados para avaliação dos níveis de glicose no sangue, podem ser bastante incômodos para o paciente, que precisa interromper sua rotina para realizá-los. "Antes, mesmo com o sistema automatizado, ainda era preciso calibrar o sensor com a ponta de dedo de 2 a 3 vezes por dia. Agora, o paciente com a diabetes tipo 1 ganha mais liberdade e qualidade de vida, podendo lidar com a doença de forma mais leve, com menos dores, responsabilidades e mais conforto, sem que isso interfira na segurança do tratamento", analisa o endocrinologista.

A evolução no tratamento ocorreu graças a atualização no sensor e transmissor GuardianTM 4, parte integrante do sistema da Medtronic. Com mais tecnologia e informação empregada na fase de desenvolvimento do produto, as calibrações não são mais necessárias, dispensando o paciente das punções diárias.

Esse avanço na tecnologia do sensor e transmissor, responsável por informar ao sistema os riscos glicêmicos, a partir da comunicação com a bomba, trouxe também redução de 37% nos alarmes de risco. Ou seja, a "leitura" da glicose pelo sensor a cada cinco minutos e a resposta rápida do sistema aos altos e baixos, diminuíram ainda mais a incidência de situações de alerta.

Além disso, o novo conjunto de infusão Extended, do mesmo sistema, também permite a troca a cada sete dias (antes a indicação era de 72 horas). Dessa forma, é possível programar a substituição junto com o sensor, em mais uma evolução importante para proporcionar conforto e qualidade de vida ao paciente.

O sistema com bomba de insulina e sensor de glicose é um tratamento avançado do diabetes mellitus tipo1, conhecido como DM1, com a mais alta precisão no controle glicêmico. Considerado o mais próximo de um "pâncreas artificial", o dispositivo monitora e automatiza a infusão da insulina, de acordo com os carboidratos ingeridos e os valores de sensor do dispositivo. Entre os principais benefícios, está a prevenção de hipoglicemia noturna e assintomática, evento bastante temido pelos pacientes e seus familiares.

Diabetes tipo 1 no Brasil 

O Brasil é o 3º país com mais pacientes portadores de diabetes tipo 1, atrás apenas dos EUA e Índia. De acordo com a pesquisa Type 1 diabetes estimates in children and adults, da IDF (Federação Internacional de Diabetes, na sigla em inglês), a doença atinge cerca de 588.800 no país.

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune onde há destruição, causada pela própria defesa do corpo, das células beta produtoras de insulina no pâncreas. Acomete principalmente crianças e adolescentes.

Já o diabetes tipo 2 é comumente causado por obesidade, maus hábitos alimentares, sedentarismo, e representa 90% dos casos. Ocorre quando o organismo não consegue utilizar ou produzir a insulina adequadamente.

O diabetes tipo 1, apesar de menos incidente, necessita a aplicação de insulina desde o diagnóstico, pois sem a insulina, o organismo entra em colapso. Quando bem controlado reduz os riscos de complicações como insuficiência renal, doenças cardíacas, retinopatia e complicações microvasculares.

Fonte: Burson

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