A Usina São José da Estiva segue reafirmando seu compromisso com a inclusão e o desenvolvimento profissional ao promover, até o dia 23 de julho, a segunda edição do projeto "Elas na Operação". A iniciativa, conduzida pela equipe de Recursos Humanos em parceria com o Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -, tem como objetivo capacitar mulheres para atuarem como operadoras de máquinas agrícolas. "Na Usina Estiva, Diretoria e RH têm se dedicado para atrair mais mulheres para o nosso quadro de colaboradores. Queremos ser uma empresa que oferece oportunidades reais para elas", disse Bruno Damascena, gerente de Divisão de RH.

Nesta edição, o projeto recebeu mais de 200 inscrições, refletindo o interesse e a vontade de muitas mulheres em ingressar no setor agrícola. "Todas estas mulheres estão de parabéns por terem tido coragem e iniciativa para participar do processo seletivo por mais conhecimento e oportunidades" diz Clézio Menandro, gerente de Divisão Agrícola.

Além disso, diz Clézio, a direção da empresa tem um papel decisivo neste projeto. "A empresa acredita, investe e apoia este projeto. Reconhecemos o quanto as mulheres agregam às nossas operações — com dedicação, sensibilidade, capacidade de adaptação e foco em resultados. O Elas na Operação é uma ponte entre o potencial feminino e as oportunidades do campo. Que este programa continue sendo uma porta de entrada para o crescimento profissional e pessoal de muitas mulheres."

Para atender a essa demanda e ampliar as oportunidades, a Usina Estiva e o Senar anunciaram a formação de uma terceira turma, com início previsto para o dia 11 de agosto.

O processo seletivo para o curso foi conduzido pelo setor de Recursos Humanos da usina. "Além das entrevistas, usamos dinâmicas em grupo e outras atividades avaliativas, garantindo a seleção de perfis alinhados com os objetivos do projeto", explica Glória Green, supervisora de Gestão de Pessoas.

"Cada turma é composta por 15 alunas, que ao final do curso estarão aptas a trabalhar como operadoras em todo o território nacional, com conhecimentos técnicos voltados à operação de máquinas no processo de produção da cana-de-açúcar", destaca Daiane Zanini, especialista em Desenvolvimento Humano Organizacional, DHO.

As alunas contam que tudo tem sido incrível, oportunidade que, para a maioria, era impensável. É o caso da manicure Michele Dimaraes. "Sempre tive vontade de aprender a dirigir estes tratores e a oportunidade surgiu, muito além do que eu esperava", disse ela.

Jucelí dos Santos Semensato é dona de casa e conta que o conteúdo teórico do curso se completa com as aulas práticas. "Todo o conteúdo é importante para nós, mas as aulas práticas têm sido muito valiosas", conta ela.

As aulas são conduzidas pelo instrutor do Senar, José Donizete de Oliveira. Segundo ele, as mulheres têm demonstrado um grande potencial. "São mais organizadas, cuidadosas e dedicadas", elogiou. Para os aprendizados práticos, as aulas acontecem nas áreas de trabalho da Usina Estiva, com equipamentos infraestrutura cedidos pela empresa.

Além de promover a capacitação técnica, o "Elas na Operação" reforça a importância da valorização da mão de obra feminina no campo, quebrando paradigmas e ampliando as possibilidades de atuação profissional para mulheres em um setor historicamente masculino.

Para a dona de casa Ana Paula Franco Calixto, estar neste ambiente é desafiador. "Nos estimula fazer mais e melhor", contou ela.

Com essa iniciativa, a Usina São José da Estiva segue investindo na transformação social e no fortalecimento da equidade de gênero, abrindo portas e oferecendo novas perspectivas para centenas de mulheres. "Com o apoio do SENAR, o projeto "Elas na Operação" tem sido um sucesso e agora vamos realizá-lo mais vezes ao longo do ano, treinando cada vez mais mulheres para o mercado de trabalho e principalmente para, quem sabe, trabalharem conosco", declara Bruno.

Em 20224, a primeira edição ofereceu a mesma oportunidade para 15 alunas. Quatro foram contratadas. Ao final dos treinamentos deste ano, as alunas também poderão ser contratadas.

As razões do "Elas na Operação"

Bruno Damascena, gerente de Divisão de RH da Usina Estiva, é um dos principais defensores do aumento da presença feminina na empresa. Nesta entrevista, ele conta como o projeto começou e como tem se tornado um divisor de águas.

Informativo Estiva: Como o projeto "Elas na Operação" começou?

Bruno Damascena: Temos trabalhado para tornar a empresa um lugar mais atraente para a mão de obra feminina da cidade e da região. Recebemos vários currículos de mulheres, porém muitas não têm experiência ou treinamento nas operações que oferecem vagas com maior frequência. Entre elas operadoras de máquinas agrícolas, ou motoristas para veículos como vans, caminhões, carros, entre outros.

IE: Como surgiu a parceria com o Senar?

Bruno: Entramos em contato com o Senar, um importante parceiro da Usina Estiva para a formação e qualificação dos nossos colaboradores, e soubemos que é sim possível oferecer treinamento para que as mulheres possam ser mais presentes na empresa.

IE: Sob o seu ponto de vista, como projeto impacta a empresa e as mulheres participantes?

A empresa se coloca no mercado como o que realmente é, envolvida com a qualidade de vida das pessoas que impacta e atuante para oferecer oportunidades para todos, de forma equânime e justa. As alunas que participam do processo, desde a seleção inicial, passam a saber mais sobre nossa empresa. As que fazem o treinamento conhecem mais da nossa estrutura e o que oferecemos para quem faz parte do nosso time. 

IE: Nem todas conseguem a contratação na Usina Estiva, como isso é tratado?

Bruno: Entendemos que a contratação é apenas parte de todo este processo de crescimento pessoal e profissional pelo qual as participantes passam. Ainda que não tenhamos vagas imediatas para todas, cada uma delas sai do curso pronta para o mercado de trabalho, apta para trabalhar em qualquer outra empresa que busque operadoras qualificadas. O que queremos deixar claro é que a Usina Estiva trabalha para abrir portas e oferecer novas perspectivas, sempre investindo na transformação social e no fortalecimento da equidade de gênero.

 

Fonte: Gislaine Sampaio

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