Comprovantes falsificados eram usados para enganar lojistas e obter mercadorias sem efetuar o pagamento — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Uma mulher suspeita de aplicar dezenas de golpes de estelionato contra comerciantes da região de Catanduva (SP) foi presa em flagrante na terça-feira (8). Segundo a Polícia Civil, ela utilizava nome falso e enviava comprovantes falsificados de agendamento de PIX para enganar lojistas e obter mercadorias sem efetuar o pagamento.

De acordo com as investigações, a mulher realizava pedidos por telefone ou WhatsApp em diversos estabelecimentos, como farmácias, açougues, supermercados e lojas de roupas e calçados, e enviava comprovantes de agendamento de PIX adulterados, de onde removia a palavra “agendamento” para simular um pagamento concluído. As vítimas liberavam as entregas acreditando que a transferência havia sido realizada.

A delegacia de Santa Adélia recebeu diversas denúncias de comerciantes da cidade. Em uma loja de roupas de grife, a suspeita já havia conseguido adquirir produtos em duas ocasiões, com prejuízo total estimado em R$ 3.130,00. Nas primeiras compras, ela solicitou que motoristas de aplicativo buscassem os pedidos. Na terceira tentativa, a Polícia Civil montou uma operação para prendê-la.

Uma policial disfarçada de vendedora permaneceu na loja aguardando a chegada da golpista, enquanto outros agentes faziam campana nas proximidades. A suspeita chegou ao local próximo do horário de fechamento, momento em que os funcionários costumam estar mais desatentos, e foi surpreendida pela equipe, que efetuou a prisão em flagrante. Após ser detida, ela confessou a prática dos crimes e revelou que utilizava um aplicativo de edição de imagens para falsificar os comprovantes.

Segundo o delegado Tiago Mota Tavares da Silva, a mulher possui diversas passagens por estelionato, mas nunca havia sido presa. A Polícia Civil agora trabalha para identificar outros estabelecimentos vítimas dos golpes, além de investigar possíveis cúmplices ou receptadores dos produtos obtidos de forma ilícita.

O delegado ainda alerta os comerciantes a redobrarem os cuidados ao verificar comprovantes de pix. “Esses criminosos costumam agir em horários de maior movimento, quando há menos atenção aos detalhes. É essencial que os estabelecimentos confirmem a entrada dos valores na conta antes de liberar qualquer produto”, orienta.

Fonte: G1 RioPreto

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