A Iguatemi S.A. [B3: IGTI11], uma das maiores companhias full service do setor, com participação em 15 shopping centers, dois premium outlets, quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas operadas pela i-Retail, encerrou o segundo trimestre de 2025 com resultados robustos e aceleração do seu crescimento operacional. No período, as vendas totais atingiram R$ 6,3 bilhões, uma alta de 27,4% em relação ao segundo trimestre de 2024, impulsionado principalmente pela aquisição do Shopping Rio Sul e do Pátio Paulista neste trimestre, além do bom desempenho das datas comemorativas e qualificação contínua dos ativos.

Em termos financeiros, a Iguatemi alcançou receita bruta de R$ 458,9 milhões no trimestre, uma alta de 26,3% frente ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida ajustada foi de R$ 407,2 milhões, crescimento de 27,8%. O EBITDA ajustado consolidado totalizou R$ 445,4 milhões, com avanço de 91,2% e margem EBITDA ajustada de 109,4%. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 208,5 milhões, 95,7% acima do 2T24, com margem líquida de 51,2%. O FFO ajustado atingiu R$ 240,4 milhões (+56,2%).

Na visão financeira recorrente, que desconsidera as participações dos parceiros da estrutura do CRI dos Shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista, e não inclui o ganho de capital das vendas dos shoppings Market Place e Galleria, a receita líquida recorrente atingiu R$389,0 milhões, crescimento de 22,1% versus 2T24. O EBITDA recorrente foi de R$ 288,4 milhões, alta de 23,8%. Lucro Líquido recorrente de R$109,6 milhões, com crescimento de 2,8% e FFO recorrente de R$ 141,2 milhões, com queda de 8,2%, impactado pelos efeitos mencionados acima. A alavancagem encerrou o trimestre em 1,9 vezes Dívida Líquida/EBITDA ajustado, 0,13x acima do 1T25.

Com crescimento de 14,4% nas vendas mesmas áreas (SAS) e de 12,1% nas vendas mesmas lojas (SSS), os indicadores de varejo superaram a inflação do período em 9,1 pontos percentuais (p.p.) e 6,8 p.p., respectivamente. Esse desempenho reflete não apenas o impacto positivo da qualificação do mix de lojistas nos empreendimentos da Companhia, como também a força do portfólio da Iguatemi, que passou a incluir ativos estratégicos como o Rio Sul e o Shopping Pátio Paulista. As vendas por metro quadrado também cresceram 15,9% na comparação com o segundo trimestre de 2024, evidenciando ganhos reais de produtividade e eficiência operacional dos empreendimentos.

No acumulado do semestre, a Iguatemi manteve o ritmo de crescimento, com vendas totais de R$ 11,3 bilhões, avanço de 22,4% em relação ao mesmo período de 2024. As vendas mesmas lojas (SSS) cresceram 9,4%, enquanto as mesmas áreas (SAS) aumentaram 11,7%, ambos com ganhos reais sobre a inflação. Já os aluguéis também apresentaram desempenho positivo, com alta de 6,8% em SSR e 6,1% em SAR. A taxa de ocupação semestral atingiu 96,5%, acompanhada de redução no custo de ocupação, que caiu 0,4 ponto percentual, para 11,1% das vendas. Esses indicadores reforçam a qualidade e eficiência do portfólio da Companhia, que segue entregando crescimento e resultados consistentes mesmo diante de cenário marcado pela alta taxa básica de juros.

“Esse trimestre deixa claro que nossa estratégia está funcionando: estamos crescendo com qualidade, disciplina e foco no longo prazo. O desempenho sólido dos nossos empreendimentos, aliado à uma gestão ativa do portfólio e à capacidade de gerar valor real para lojistas e consumidores são o que nos permitem entregar resultados consistentes mesmo em um cenário desafiador”, afirma Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A.

A Companhia segue convertendo o crescimento de vendas em maior rentabilidade. Os aluguéis mesmas áreas (SAR) avançaram 10,0% no segundo trimestre, enquanto os aluguéis por mesmas lojas (SSR) cresceram 10,4%, frente a um IGP-M médio de 5%, o que representa ganhos reais de aproximadamente 5 p.p. Além disso, o aluguel percentual cresceu expressivos 36,1%, apoiado pelo bom desempenho de vendas dos lojistas e pela redução do custo de ocupação, que recuou 0,3 p.p. na comparação com o 2T24.

Neste trimestre, a Companhia atingiu taxa de ocupação de 96,4%, um dos maiores patamares já registrados para um segundo trimestre, com aumento de 1,4 p.p. ante o 2T24, nível praticamente estável versus o número reportado no 1T25. A expertise da Iguatemi na gestão estratégica do mix de lojas tem qualificado os empreendimentos, garantindo um portfólio alinhado com as necessidades e desejos dos consumidores e criando um ciclo construtivo de comercialização dos espaços e aumento das vendas.

O custo de ocupação seguiu em queda no 2T25, com redução de 0,3 p.p. em relação ao ano anterior e de 0,7 p.p. frente à média histórica do período, refletindo a melhora nas operações dos lojistas e o avanço da estratégia de reprecificação. Já a inadimplência líquida foi de 0,3%, índice 0,8 p.p. abaixo da média dos últimos 15 anos, demonstrando a solidez da base de lojistas e a efetividade na cobrança.

Conclusão de aquisições e desinvestimentos reforça foco em eficiência e crescimento

A Iguatemi concluiu, no fim de junho, a aquisição de participações nos shoppings Pátio Paulista e Pátio Higienópolis, maior operação de M&As do segmento. Como parte da transação, a Companhia liquidou Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) no valor de R$ 795 milhões, referentes à parcela a vista de 70% do valor total, em contrapartida à transferência das participações detidas por investidores nesses ativos. A Iguatemi consolida um investimento total de R$ 700 milhões nos dois empreendimentos, adicionando 17,5 p.p. à sua participação no Higienópolis, agora de 29%, e 11,5% no Paulista, cuja administração da Companhia iniciou no dia 1º de julho.

A Iguatemi também finalizou a venda de 49% do Complexo Market Place (shopping e torres) e do Galleria Shopping, por R$ 500 milhões — dos quais R$ 290 milhões foram recebidos à vista em 30 de junho. A transação inclui, ainda, as permutas dos projetos multifamily e comercial integrados aos complexos. A operação, com cap rate médio de 9,0%, reforça a estratégia de reciclagem de portfólio e viabiliza o início do projeto de retrofit do Market Place, que será realizado em quatro fases e trará uma proposta contemporânea de uso misto ao empreendimento.

Para o ano de 2025, a Companhia mantém uma perspectiva positiva quanto ao cumprimento das metas estabelecidas, em linha com o guidance do ano: crescimento de 7-11% na receita líquida e margem EBITDA de 82-85% na unidade de shoppings, além de 75-79% no consolidado e Capex de 330-R$400 milhões. “Os indicadores reforçam a resiliência do modelo de negócios, mesmo diante da sazonalidade tradicional do primeiro semestre. Nós seguimos confiantes com o segundo semestre e com a evolução dos nossos projetos, comprometidos com a entrega de valor para nossos acionistas e para todos nossos stakeholders”, conclui Guido Oliveira.

Fonte: FSB Comunicação

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