O Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) busca um financiamento de R$ 135 milhões junto ao banco BTG Pactual. A operação faz parte de uma estratégia para reestruturar suas atividades e garantir a continuidade da produção na usina Catanduva, em Ariranha (SP).

O financiamento, classificado como Debtor-in-Possession (DIP), deve fazer parte do plano de recuperação judicial do grupo e depende de diversas aprovações para sua concretização.

Caso a operação seja efetivada, aprovada pelos credores e homologada pela Justiça, os recursos serão destinados principalmente ao pagamento e quitação de créditos trabalhistas. Além disso, o montante servirá para recompor o fluxo de caixa do grupo.

Com a injeção de capital, o GVO pretende viabilizar uma nova fase de suas operações, focando na continuidade da produção sucroenergética na usina Catanduva. A expectativa é que essa reestruturação resulte em maior geração de empregos e renda para a região onde está localizada a unidade industrial, contribuindo para o desenvolvimento econômico local.

O grupo já havia sinalizado a possibilidade de geração de mais de mil empregos diretos e indiretos e capacidade de moagem de 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.

Em recentes entrevistas, fontes do GVO sinalizavam o início das operações na unidade industrial com a cana de fornecedores independentes. A adequação do plano é considerada essencial para a formalização da operação e para garantir a segurança jurídica necessária para a nova fase do grupo, conforme cita a empresa em processo judicial.

O desfecho da operação dependerá da anuência dos credores e da Justiça, que deverão avaliar os impactos e benefícios da transação antes de sua efetivação.

Decisão favorável

O juiz Vinícius Maia Viana dos Reis, da Vara Única de Santa Adélia, proferiu decisão favorável referente ao pedido do Grupo Virgolino de Oliveira em recuperação judicial para suspender leilões de ativos.

O pleito buscava paralisar o processo competitivo da Unidade Produtiva Isolada (UPI) da usina José Bonifácio, cuja terceira etapa estava agendada para 21 de março de 2025, assim como os processos competitivos das UPIs Terras Parte II e Imóveis Urbanos. Além disso, as empresas solicitaram a designação de uma assembleia geral de credores para os dias 14 e 28 de abril.

O grupo justificou a necessidade de alteração do plano de recuperação judicial devido a retenções financeiras, como os R$ 54,8 milhões bloqueados pela Copersucar a título de provisão trabalhista. Esse montante comprometeria, conforme consta no processo, o pagamento dos credores trabalhistas, cujos créditos até o limite de 150 salários-mínimos vencem no final de abril de 2025.

Diante dos argumentos apresentados, o magistrado deferiu parcialmente o pedido. Ele reconheceu que o GVO tem cumprido o plano e que a retenção de créditos inesperada poderia comprometer o pagamento dos credores trabalhistas. No entanto, ponderou que a suspensão dos leilões poderia prejudicar credores quirografários, cujos pagamentos dependem desses certames.

Com isso, a decisão judicial manteve os leilões já agendados, mas determinou a suspensão dos efeitos em caso de arrematação até a votação do novo plano. Caso este seja aprovado, qualquer proposta para aquisição das UPIs Usinas José Bonifácio, Terras Parte II e Imóveis Urbanos será considerada ineficaz. Se rejeitado, o plano original será mantido.

Ademais, o magistrado determinou que o processo licitatório das UPIs Usina Monções, Imóveis, UPI Terras Parte I e Usina Itapira continue, pois o novo plano não altera as condições de pagamento aos credores da classe II.

Por fim, a decisão designou as assembleias gerais para os dias 14 e 28 de abril, com início às 14h e credenciamento a partir das 9h junto ao administrador judicial.

Fonte: Nova Cana

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