Desde janeiro deste ano, a Energisa Sul-Sudeste registrou 57 acidentes envolvendo postes na região de Catanduva. Além dos riscos de choque elétrico e à vida, e os danos materiais, essas colisões provocaram a interrupção temporária do fornecimento de energia para 22.746 clientes.

Tiago Diório Sanches, gerente de Operações da Energisa Sul-Sudeste, explica que os 57 acidentes foram registrados entre janeiro e 24 de setembro deste ano. A maioria dessas ocorrências prejudicou consumidores que tiveram a energia elétrica interrompida temporariamente devido aos danos que as colisões causaram à rede elétrica.

“Normalmente, fazemos as manobras do nosso Centro de Operação para minimizar os impactos. Porém, estes eventos danificam diversas estruturas e são necessários reparos considerados de grande complexidade, que podem levar um tempo adicional, entre 4 a 8 horas. Sendo assim, para o serviço ser executado com segurança, a energia precisa ser interrompida, prejudicando o fornecimento para os consumidores”, explica Tiago.

Toda essa mobilização tem um custo alto, além do tempo de reparo na rede. A substituição de um poste pode custar até R$ 4 mil. No entanto, esse valor varia de acordo com o tipo de estrutura e equipamentos instalados. Ou seja, se for necessário trocar outros equipamentos, esse valor pode ser ainda maior. E tais custos financeiros deverão ser arcados pela pessoa responsável pelo acidente.

Na área de abrangência da Energisa Sul-Sudeste, foram quase 400 ocorrências envolvendo postes, que prejudicaram quase 100 mil clientes com a interrupção temporária de energia.

SEGURANÇA

Além do desligamento e dos danos, bem como a reposição dos postes, a maior preocupação da concessionária está com a segurança das pessoas que se envolvem nesses acidentes ou que estejam passando pelo local. Entre as principais orientações, a empresa alerta que em situações de colisões, o veículo pode ser atingido por cabos energizados ou estes cabos ficarem expostos no chão.

“Por isso orientamos aos ocupantes do veículo que permaneçam dentro dele, sem tocar nas partes metálicas, aguardando a chegada de uma equipe especializada da distribuidora, que irá realizar os procedimentos com a máxima segurança. E, quem se deparar com um acidente, precisa manter a distância e entrar em contato com a Energisa e com o Corpo de Bombeiros”, complementa Tiago.

Fonte: O Regional / Energisa