Um macaco-prego resgatado em estado crítico de um incêndio florestal na região de Ribeirão Preto será devolvido amanhã à natureza, depois de 45 dias em tratamento no Centro de Triagem e Atendimento (Cetras) Morro de São Bento, uma das 26 unidades estruturadas pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) para receber animais silvestres vitimados pelas queimadas. Ele é o terceiro. Já foram soltos um tamanduá-mirim e um furão.

O animal, que recebeu o nome Bento, foi socorrido pela Polícia Ambiental no município de Cajuru, no dia 27 de agosto, quando incêndios de grandes proporções atingiram o interior paulista. Ele foi encontrado desmaiado, com a face e as patas queimadas e insuficiência respiratória por inalar muita fumaça. Levado ao Cetras-Ribeirão, o macaquinho passou por um tratamento intensivo e logo nos primeiros dias já deu sinais de melhora, passando a se alimentar sozinho. Agora, totalmente saudável e reabilitado, Bento volta pra casa, na mata da Graciosa, a 60 quilômetros de Ribeirão Preto.

Isabella Saraiva, diretora do Departamento da Fauna Silvestre da Semil, comemorou sua reabilitação: "Todo esse trabalho realizado pelos profissionais especializados em fauna silvestre dos centros autorizados aumenta muito as chances de esses animais se recuperarem e voltarem para a natureza. O Bento é um exemplo disso", disse.

A equipe de profissionais do Cetras, escoltada pela Polícia Ambiental, sairá da unidade às 8h em direção à mata da Graciosa para fazer a soltura. Nos próximos dias, uma paca que também foi resgatada com ferimentos graves e foi reabilitada também voltará à natureza.

Desde o início das queimadas, a unidade recebeu 32 animais silvestres queimados ou atropelados tentando fugir do fogo. Ao todo, os 26 centros de atendimento juntos receberam 102, 55 deles morreram, dois foram soltos e 45 permanecem em tratamento. Muitos animais não poderão voltar ao seu habitat devido às sequelas das lesões ou por serem filhotes e não terem condições de sobreviverem sozinhos.

As unidades integradas continuam em alerta, com profissionais prontos para resgatar e reabilitar esses animais, que incluem ainda tamanduás, cobras, lagartos, gambás, onças-pardas, cachorros-do-mato, gatos-do-mato, gaviões e outras aves. A colaboração entre os centros de triagem e a comunidade é essencial para garantir o cuidado necessário.

A população é orientada a não tentar resgatar animais feridos sozinha. O correto é entrar em contato com a Polícia Militar Ambiental (190), Corpo de Bombeiros (193) ou Guarda Municipal. Se uma clínica veterinária não especializada receber um animal selvagem, deve encaminhá-lo para uma das unidades autorizadas do Cetras.

Lista atualizada de CETRAS e CRAS em funcionamento no Estado podem ser verificados aqui: Link.

Fonte: Approach

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